Estreias da Semana (2010-04-15).

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“Confronto de Titãs”.

Realizado por Louis Leterrier, com Sam Worthington, Liam Neeson, Gemma Arterton, Ralph Fiennes e Pete Postlethwaite .

Clash Of The Titans” é a estória clássica e já bem conhecida da viagem que o mortal filho de Zeus faz, para impedir que as forças do mal se espalhem pela terra e pelos céus.

É um filme que é sobretudo uma aposta nos efeitos especiais. Tem actores carismáticos no elenco, mas prevejo que não tenham muito espaço para dar largas às suas capacidades interpretativas. Um sinal de que é um projecto dúbio é o facto de ter sido alterado para 3d já em pós produção. A ver, mas com reservas.

“Dorian Gray”.

Realizado por Oliver Parker, com Colin Firth, Ben Barnes, Rebecca Hall e Rachel Hurd-Wood.

Nova revisão da muito conhecida obra de Oscar Wilde, em que um jovem corrupto que não envelhece e mantém a sua beleza e elegância, enquanto um quadro escondido revela o seu feio interior.

Com um realizador repetente na adaptação de obras de Wilde e um actor nomeado ao Óscar por um filme do mesmo ano deste (Firth), “Dorian Gray” tem uma inquietante particularidade: sendo um filme de época e, a ver pelo trailer, com uma excelente reconstituição a todos os níveis, foi nomeado para um único Bafta, o de melhor filme.

“A Melodia do Adeus”.

Realizado por Julie Anne Robinson, com: Miley Cyrus, Liam Hemsworth, Bobby Coleman, Greg Kinnear.

Filme que narra o reencontro de uma adolescente e o seu irmão com o pai que os abandonou. Em comum, têm apenas o amor pela música. Durante um mês vão aproximar-se e partilhar os acontecimentos próprios da adolescência.

Mais um filme baseado num romance de Nicholas Sparks (estão a sair que nem pãozinhos quentes), este com a particularidade de ter como protagonista Miley Cyrus, pós-Hanna Montana.

“O Tempo que Resta”.

Realizado por Elia Suleiman, com Ali Suliman, Elia Suleiman e Saleh Bakri.

Um filme semi-autobiográfico do palestiniano Elia Suleiman, que retrata em quatro episódios, desde a criação do estado de Israel em 1948 até aos nossos dias, as vidas dos palestinianos que resistiram, permanecendo na terra dos seus antepassados, vivendo como minoria no seu próprio país.

Suleiman, que venceu o prémio do Júri em Cannes com o seu filme anterior “Intervenção Divina” de 2002, volta agora com mais um retrato de uma realidade que ainda nos é estranha, com um estilo próprio de uma cultura que é a sua e é cativante.

“Thirst – Este é o Meu Sangue…”.

Realizado por Park Chan-wook, com Song Kang-ho e Kim Ok-vin.

Sang-hyun é um padre que se submete a experiências médicas em busca da cura para um vírus mortal, que quase o mata. O sangue que lhe salva a vida era de vampiro e o homem de fé vai desenvolver um apetite voraz pelos prazeres da carne. Quando conhece Tae-ju, que vive um casamento não consumado com um amigo de infância de Kang-ho, vai nascer um fascínio sangrento entre os dois quando, juntos, se tentam libertar dos seus fardos.

Thirst” venceu o Prémio do Júri em Cannes e o Prémio de Melhor Filme da secção Orient Express do último Fantasporto. Podem ler a minha crítica aqui.


O laxanteCULTURAL recomenda este filme.

Thirst – Este é o Meu Sangue…

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