“9”.
Realizado por Shane Acker, com Elijah Wood, Martin Landau, Jennifer Connelly e Christopher Plummer.
Um boneco de trapos acorda num futuro pós apocaliptico, controlado por máquina. Encontra os seus 8 antecessores e percebe que é a chave para a salvação da humanidade.
Produzido por Tim Burton, é uma adaptação de uma curta-metragem do seu realizador, Shane Acker. Podem encontrar mais informaçõs, incluindo a curta original, aqui.
“Como Desenhar Um Círculo Perfeito”.
Realizado por Marco Martins, com Rafael Morais, Joana de Verona, Daniel Duval e Beatriz Batarda.
Dois irmãos gémeos vivem isolados com a mãe ausente numa mansão no centro de Lisboa. Habituados a contar apenas um com o outro, partilham as descobertas da vida, do amor e da sexualidade.
O primeiro filme de Marco Martins já tem 5 anos. “Alice” é um dos melhores filmes Portugueses em muito tempo e, obviamente, a expectativa para esta segunda obra é enorme.
O laxanteCULTURAL recomenda este filme.
“Aquário”.
Realizado por Andrea Arnold, com Katie Jarvis, Kierston Wareing e Michael Fassbender.
Mia, uma instável e problemática adolescente de 15 anos foi expulsa da escola e marginalizada pelas amigas. Um dia a mãe traz para casa um homem que irá mudar as suas vidas…
Vencedor de vários prémios Internacionais, incluindo o prémio do júri em Cannes, O Bafta para melhor filme e o prémio de melhor filme da secção “Semana dos Realizadores” do Fantasporto, “Fish Tank” foi o filme que mais me surpreendeu pela positiva no festival. Adoraria revê-lo, mas a distribuidora optou por exibi-lo apenas numa sala em Lisboa. É, no mínimo, uma opção incompreensível e discriminatória que não me merece mais comentários. Crítica aqui no LaxanteCULTURAL no próximo sábado.
O laxanteCULTURAL recomenda este filme.
“Ex-Mulher Procura-se”.
Realizado por Andy Tennant, com Jennifer Aniston, Gerard Butler e Gio Perez.
Milo é um caçador de recompensas (caça criminosos procurados e entrega-os à polícia, recebendo o prémio). Quando Nicole, a sua ex-mulher aparece na lista, Milo vai juntar o útil ao agradável.
Este é, sem sombra de dúvida, o pior filme que vi este ano. Raramente tem graça (e aquilo que tem, está no trailer), repleto de clichés e situações parvas e um par que, no ecrã, não tem metade da química que parece ter na vida real. Chato e previsível, é um filme a evitar.
“Humpday – Deu Para o Torto”.
Realizado por Lynn Shelton, com Mark Duplass, Joshua Leonard e Alycia Delmore.
Andrew e Ben são dois velhos amigos de faculdade que se reencontram passados uns anos. Ben tem um casamento e vida estáveis e Andrew é um incorrigível bon vivant. Depois de uma noite de copos, resolvem fazer um vídeo porno em que são os únicos intervenientes, e submetê-lo a um concurso local. Os únicos problemas são Anna, a mulher de Ben, alguns problemas de identificação sexual e umas pequenas dificuldades técnicas…
“Humpday” é um filme independente com vários prémios na carteira, incluindo o prémio especial do júri em Sundance e o prémio John Cassavetes dos Independent Spirit Awards.
“Líbano”.
Realizado por Samuel Maoz, com Reymond Amsalem, Yoav Donat, Itay Tiran e Oshri Cohen.
Em Junho de 1982, durante a primeira Guerra do Líbano, um tanque de guerra é enviado para uma cidade hostil numa missão aparentemente simples que acaba por ficar fora de controlo. Os seus quatro ocupantes são abandonados e contam apenas com o seu instinto de sobrevivência, tentando manter a sua humanidade e sanidade mental.
“Lebanon” é a primeira obra de Samuel Maoz, e ganhou o Leão de Ouro na 66.ª edição do festival de Veneza.
“A Religiosa Portuguesa”.
Realizado por Eugène Green, com Leonor Baldaque, Ana Moreira, Adrien Michaux e Carloto Cotta.
Uma jovem actriz Francesa, de ascendência Portuguesa, está em Lisboa a rodar um filme. Uma freira, que ela vê ajoelhada a rezar na capela onde está a filmar, intriga-a. Quando se conhecem, ela vai mostrar-lhe o que existe de comum entre a sua personagem e ela própria.
Co-produção Franco-Portuguesa, foi eleito pelo “The Guardion” como o filme do ano, tendo sido também distinguido pelas revistas francesas “Cahiers du Cinéma” e “Les Inrockuptibles“.