Estreias da Semana (2010-05-06).

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“9”.

Realizado por Shane Acker, com Elijah Wood, Martin Landau, Jennifer Connelly e Christopher Plummer.

Um boneco de trapos acorda num futuro pós apocaliptico, controlado por máquina. Encontra os seus 8 antecessores e percebe que é a chave para a salvação da humanidade.

Produzido por Tim Burton, é uma adaptação de uma curta-metragem do seu realizador, Shane Acker. Podem encontrar mais informaçõs, incluindo a curta original, aqui.

“Como Desenhar Um Círculo Perfeito”.

Realizado por Marco Martins, com Rafael Morais, Joana de Verona, Daniel Duval e Beatriz Batarda.

Dois irmãos gémeos vivem isolados com a mãe ausente numa mansão no centro de Lisboa. Habituados a contar apenas um com o outro, partilham as descobertas da vida, do amor e da sexualidade.

O primeiro filme de Marco Martins já tem 5 anos. “Alice” é um dos melhores filmes Portugueses em muito tempo e, obviamente, a expectativa para esta segunda obra é enorme.


O laxanteCULTURAL recomenda este filme.

“Aquário”.

Realizado por Andrea Arnold, com Katie Jarvis, Kierston Wareing e Michael Fassbender.

Mia, uma instável e problemática adolescente de 15 anos foi expulsa da escola e marginalizada pelas amigas. Um dia a mãe traz para casa um homem que irá mudar as suas vidas…

Vencedor de vários prémios Internacionais, incluindo o prémio do júri em Cannes, O Bafta para  melhor filme e o prémio de melhor filme da secção “Semana dos Realizadores” do Fantasporto, “Fish Tank” foi o filme que mais me surpreendeu pela positiva no festival. Adoraria revê-lo, mas a distribuidora optou por exibi-lo apenas numa sala em Lisboa. É, no mínimo, uma opção incompreensível e discriminatória que não me merece mais comentários. Crítica aqui no LaxanteCULTURAL no próximo sábado.

O laxanteCULTURAL recomenda este filme.

“Ex-Mulher Procura-se”.

Realizado por Andy Tennant, com Jennifer Aniston, Gerard Butler e Gio Perez.

Milo é um caçador de recompensas (caça criminosos procurados e entrega-os à polícia, recebendo o prémio). Quando Nicole, a sua ex-mulher aparece na lista, Milo vai juntar o útil ao agradável.

Este é, sem sombra de dúvida, o pior filme que vi este ano. Raramente tem graça (e aquilo que tem, está no trailer), repleto de clichés e situações parvas e um par que, no ecrã, não tem metade da química que parece ter na vida real. Chato e previsível, é um filme a evitar.

“Humpday – Deu Para o Torto”.

Realizado por Lynn Shelton, com Mark Duplass, Joshua Leonard e Alycia Delmore.

Andrew e Ben são dois velhos amigos de faculdade que se reencontram passados uns anos. Ben tem um casamento e vida estáveis e Andrew é um incorrigível bon vivant. Depois de uma noite de copos, resolvem fazer um vídeo porno em que são os únicos intervenientes, e submetê-lo a um concurso local. Os únicos problemas são  Anna, a mulher de Ben, alguns problemas de identificação sexual e umas pequenas dificuldades técnicas…

Humpday” é um filme independente com vários prémios na carteira, incluindo o prémio especial do júri em Sundance e o prémio John Cassavetes dos Independent Spirit Awards.

“Líbano”.

Realizado por Samuel Maoz, com Reymond Amsalem, Yoav Donat, Itay Tiran e Oshri Cohen.

Em Junho de 1982, durante a primeira Guerra do Líbano, um tanque de guerra é enviado para uma cidade hostil numa missão aparentemente simples que acaba por ficar fora de controlo. Os seus quatro ocupantes são abandonados e contam apenas com o seu instinto de sobrevivência, tentando manter a sua humanidade e sanidade mental.

Lebanon” é a primeira obra de Samuel Maoz, e ganhou o Leão de Ouro na 66.ª edição do festival de Veneza.

“A Religiosa Portuguesa”.

Realizado por Eugène Green, com Leonor Baldaque, Ana Moreira, Adrien Michaux e Carloto Cotta.

Uma jovem actriz Francesa, de ascendência Portuguesa, está em Lisboa a rodar um filme. Uma freira, que ela vê ajoelhada a rezar na capela onde está a filmar, intriga-a. Quando se conhecem, ela vai mostrar-lhe o que existe de comum entre a sua personagem e ela própria.

Co-produção Franco-Portuguesa, foi eleito pelo “The Guardion” como o filme do ano, tendo sido também distinguido pelas revistas francesas “Cahiers du Cinéma” e “Les Inrockuptibles“.

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