Supernatural é , cada vez mais, uma série do “caneco”! Na sua 4ª temporada, atingiu um nivel técnico e artistico excelente (principalmente para o seu baixo orçamento), e que é acompanhado pelo trabalho dos seus argumentistas. Pode ler-se no poster: Bem, Mal, e tudo o que está no meio. Ora, o que está no meio são os protagonistas na série, irmãos, caçadores de demónios, vampiros e demais criaturas maléficas, defendendo-nos a nós, comuns mortais, da maldade para além da vida. Mas, se até ao final da 3ª temporada, eram eles que representavam o Bem, agora estão como nós, no meio. Afinal, o reverso da medalha existe, e a Lúcifer e seu exército opõe-se agora o exercito de Deus. Durante a 2ª temporada, Dean Winchester (fabuloso Jensen Ackles), irmão mais velho, discute com Sam (mediano Jared Paladecki) a existência dos anjos, do outro lado daquilo que eles combatem, argumentando que “se eles existem porque não são eles a fazê-lo, porquê nós?” Agora, na 4ª temporada, e perante a ameaça da ascensão de Lúcifer, vários anjos descem à terra, resgatam Dean do Inferno, e o mundo é agora palco de uma batalha entre os dois exércitos, com os irmãos a terem um papel central e decisivo no desenrolar dos acontecimentos. O tom da série varia entre o assustador e o hilariante (graças a Jensen Ackles), e entre episódios centrais da estória e fillers, que mesmo assim acrescentam sempre um pouco ao universo dos irmãos, ou ao imaginário sobrenatural. Aproximando-se o final da temporada, nas ultimas semanas têm saído promos para o episódio da semana seguinte. Este é para o episódio que dá hoje nos Estados Unidos, “The Monster At The End Of This Book“.
Ah! Um dos produtores da série é McG, realizador de Anjos de Charlie e Terminator Salvation. Se Supernatural serviu para ele aprender alguma coisa, o próximo Terminator promete…