Depois do sucesso que foi “Sorte Nula“, o filme de desenganos e azares de Fernando Fragata, este volta à escrita e realização com uma produção americana intitulada “Contraluz“. Pela minha parte, e apesar de não ser um fã incondicional do filme anterior, há alguma expectativa, e passo a explicar porquê. “Sorte Nula” era desprovido de meios, mas também, a meu ver, de alguma imaginação. Muito do que se passa no filme, não em termos da estória mas da substancia, era retirado de um telefilme produzido pela SIC, e que se chamava “Pulsação Zero“. Este era um filme superior ao seu sucessor, em termos de meios de produção e de originalidade, mas que não teve a mesma projecção (no entanto, foi incluído como extra no DVD do filme). E se “Sorte Nula ” era um filme bem dirigido, com bom ritmo narrativo e situações engraçadas e apelativas, que disfarçavam o pouco investimento financeiro que o filme teve, não será dificil imaginar que, com os meios geralmente disponibilizados para uma produção menor americana, e uma estória bem elaborada, Fragata possa fazer um filme interessante e que seja também um sucesso de público, que é bem preciso para o cinema português.
Com um elenco português e americano, composto por Joaquim de Almeida, Evelina Pereira, Scott Bailey, Michelle Mania, Skyler Day, Joey Hagler, Donovan Scott e Ana Cristina de Oliveira, a estória tem sido mantida nalgum secretismo. Tudo o que se sabe é o que nos é mostrado nos trailers e videoclip que aqui vos deixo. Não é muito, mas é o suficiente para nos manter interessados. Boa fotografia, boa direcção de actores e frases que nos deixam antever um filme de esperança e coragem. O facto do primeiro trailer ser apresentado por António Feio (um dos actores de “Sorte Nula”, que agora atravessa um período complicado da sua vida) reforça essa ideia e emociona. O tema do filme é dos Santos & Pecadores (de quem confesso não ser grande fã), e resulta num videoclip forte com algumas imagens inéditas do filme. Está tudo aqui mais abaixo. O filme estreia a 22 deste mês.
Além da curiosidade com que aguardo a estreia deste filme, é sempre um prazer ouvir o António Feio a falar. A energia positiva que ele transmite é uma lição de vida para todos nós!!!
Partilho da tua curiosidade e concordo contigo. Além disso, duvido que o António Feio o fizesse de forma gratuita ou apenas por amizade. O filme deve mesmo valer a pena.
Um abraço
Trailler interessante e bem aos moldes de hollywood. A tecnica parece está bem feita, agora resta saber se o roteiro vai cair no clichê norte americano ou levar ares europeus ao cinema!
Obrigado pelo comentário. Por aquilo que vimos até agora, deverá estar mais próximo do cinema americano do que do português, mas a identidade cultural encontra sempre maneira de aparecer. Se isso será uma mistura interessante ou não, saberemos daqui a duas semanas. Pelo que conheço da obra do Fernando Fragata, estou confiante que sim…
Vi o filme ontem, fui mesmo pelo o trailler parecia um filme bastante interessante. Mas depois de ter visto 15min de filme so me apetecia sair da sala. No trailer tem o filme todo, mas com muito mais acção. O filme não conta nada. Nenhuma cena tem evolução, os cenários não passam do mesmo, a falta de personagens é muito singnificativa. Já para não falar nos abundantes erros tecnicos. Nem o fim é s
surpreendente
Obrigado Dalila pela tua opinião.
Eu ainda não o vi, não posso argumentar. Se alguém já viu o filme e concorda ou discorda com esta opinião que se chegue à frente…
Oh, “Dalila” o seu comentário não é nada tendencioso… 🙁
…só por esse seu comentário “os cenários não passam do mesmo” (não terá mesmo saído durante os primeiros 5 minutos do filme??) – é que o filme começa com uma cena aérea dos subúrbios de uma qualquer grande cidade; passa para o interior de uma vivenda; a história desenrola para um Deserto de areia branca; desenvolve para um restaurante (cheio de gente e acção) no meio de um Deserto cheio de árvores de Joshua (totalmente diferente do primeiro – aliás, pelo menos, apercebi-me de 4 Desertos completamente diferentes uns dos outros… inclusive, o Monument Valley – que é de terra vermelha com formações rochosas absolutamente fantásticas; a certa altura já estamos a sobrevoar a Baixa de Los Angeles (repleta de arranha-céus – várias cenas acontecem no topo desses arranha-céus); tem cenas que se passam dentro, fora e em cima de aviões; tem Lagos e cenas debaixo de agua de ficarmos sem fôlego – lindas!!! …etc.etc. Cada cena revela mais e mais sobre as várias personagens. (e sobre as histórias – que são todas elas fascinantes – o Contraluz faz-me lembrar o filme Crash) O Fim é completamente inesperado mas, a “Dalila” acha que não… (nós as outras pessoas “sem imaginação” – como o nosso querido António Feio – somos todos uns simplórios que não sabemos o que é bom!) Enfim…
Obrigado pelo teu comentário Filipa.
A discussão está lançada.
Avancem.
Até me passei com o comentário da Dalila! O filme é arrepiante de lindo! E porquê? Porque tem conteúdo, porque tem história, porque tem sequência, porque tem SIGNIFICADO! Ok, não tem formigas e gajos nus… Haja paciência com certos comentários! Este filme tem uma história quase rara em cinema! É do melhor que tenho visto!
Boa tarde, solicito uma ajuda, procurei em diversos locais ( FNAC,WORTEN, ETC ) o DVD filme CONTRA LUZ e não encontro, este marcou me e gostaria de adquirir um original. Aguardo noticias.
Carlos Costa
Caro Carlos Costa,
O DVD do Contraluz estará disponivel na FNAC a partir do final de Junho 2011.
eu vi o filme e achei interessante, mas nao gostei do final…
o que eu quero saber é a musica em que aparece no filme quando a ex namorada do matt transporta
o miudo que se quer suicidar. eu adorei essa musica mas nao a consigo encontrar em lado nenhum.
pf ajudem me…